quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Resumos para estudantes de serviço social

FACULDADE SANTA MARIA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
PROFESSORA: IZAYANA PEREIRA FEITOSA
EQUIPE: ADIRLLY GOMES
                 DENISE JERÔNIMO
                 FLAVIANA OLIVEIRA
                 KAMAYDALA DE SOUSA
                 KARLA KAYRONE
               PATRICIA HOLANDA

RESUMO: ADOLESCÊNCIA

A ADOLESCENCIA É UM MOMENTO DE TRANSIÇÃO ENTRE INFÂNCIA E JUVENTUDE, COMO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO. SEGUNDO PIAGET É ONDE TAMBÉM A PERSONALIDADE COMEÇA A SER FORMADA, ENTRE 8 E 12 ANOS, NO FINAL DA INFÂNCIA. ESSE É UM PERIODO DE TORTURA NA VIDA DO HOMEM, CONSTITUI A ETAPA DECISIVA DO PROCESSO DE DESPRENDIMENTO.
O ADOLECENTE PASSA POR CRISES ONDE HÁ DESEQUILIBRIOS E INSTABILIDADES EXTERNAS, EMOCIONALMENTE, É UM PERIODO DE CONTRADIÇÕES, CONFUSO, AMBIVALENTE, DOLOROSO, CARACTERIZADO POR ATRITOS COM O MEIO FAMILIAR E O AMBIENTE Q O CERCA. Nessa fase, a pessoa se deixa influenciar pelo ambiente de maneira muito mais abrangente que antes, onde seu universo era a própria FAMÍLIA. ELE PASSA A ENFRENTAR UM MUNDO NOVO, “O MUNDO DOS ADULTOS”, NA QUAL AINDA NÃO ESTÁ TOTALMENTE PREPARADO, DEIXANDO PARA TRAZ O SEU MUNDO INFANTIL, ONDE VIVIA SEM RESPONSABILIDADES, EM RELAÇÃO DE DEPENDENCIA, COM SEUS PAPÉIS CLARAMENTE ESTABELECIDOS.
DEPOIS QUE ESSE PERIODO DE TRANSIÇÃO SE COMPLETA, O PERIODO QUE PROSSEGUI NÃO É TERRIVELMENTE TEMPESTUOSO, ENTRAM NUM PADRÃO BASTANTE ESTÁVEL DE RELACIONAMENTOS, TANTO FAMILIAR QUANTO DE AMIZADES. O QUE TORNA – SE NOVO E AO MESMO TEMPO COMPLICADO NESTA IDADE É A VISÃO DO “FUTURO”, TANTO QUANTO LIDAR COM O PRESENTE. É A FASE EM QUE O JOVEM DEVE CONSIDERAR SUAS RAMIFICAÇÕES DE UMA INDEPENDENCIA COMPLETA: CONQUISTAR O PRIMEIRO EMPREGO, CASAR, CONTRUIR UMA FAMILIA... É ATRAVÉS DO PROJETO DE VIDA QUE SE CONQUISTA ESSA INDEPENDENCIA, É ONDE ESSE JOVEM PRECISA REALIZAR SUAS ESCOLHAS, REPENSAR VELHOS CONCEITOS E QUESTIONAR OS VALORES DOS PAIS; SABER SE É AQUILO Q ELE QUER REALMENTE OU REALIZAR O SONHO OU OBJETIVOS DOS PAIS.
NESSE CASO, DIANTE DE TANTAS QUESTÕES, O IMPORTANTE MESMO É SEMPRE O diálogo ENTRE PAIS E FILHOS: muito importante. OS ARGUMENTOS dos filhos quando coerentes devem ser RECONHECIDOS PELOS PAIS E RESPEITADOS, serve para reforçar a confiança e o vínculo afetivo.        
UMARI/CE, 30 DE SETEMBRO DE 2009



FACULDADE SANTA MARIA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
PROFESSORA: IZAYANA PEREIRA FEITOSA
EQUIPE: ADIRLLY GOMES
                 DENISE JERÔNIMO
                 FLAVIANA OLIVEIRA
                 KAMAYDALA DE SOUSA
                 KARLA KAYRONE
                 PATRICIA HOLANDA












ENVELHECIMENTO PRECOCE











NOVEMBRO 2009
CAJAZEIRAS-PB


RESUMO

               O ENVELHECIMETO FAZ PARTE DA VIDA DE TODO SER HUMANO É ALGO NATURAL E INEVITÁVEL. ISSO SE DÁ POR VÁRIOS FATORES: alimentação errada, estresse, irritação, exposição ao sol, hábito de fumar, falta de descanso DentRe outroS. PESQUISAS MOSTRAM QUE EXISTEM VÁRIAS FORMAS DE SE EVITAR ESSES SINAIS DE ENVELHECIMENTO PRECOCE: São necessárioS alguns cuidados com o corpo e a mente, OU SEJA, ALIMENTAR – SE DE VitaminaS E, C e Mineral Selênio QUE É RESPONSÁVEL PELOS antioxidantes que protegem as células dos danos provocados por radicais livres, Betacaroteno QUE previne o câncer de mama, próstata, doenças respiratórias e catarata, Bioflavonóides Eles previnem os estragos causados pelos radicais livres. Esses nutrientes, encontrados nas plantas, são considerados poderosos antioxidantes E O Isoflavonas QUE Previne o câncer de mama, o câncer de útero e previne doenças cardiovasculares, DEVEMOS TAMBÉM fazer uma limpeza diária e uma hidratação NA PELE, Evitar o estresse, preocupações, momentos de fúria, angústia e depressão é fundamental para manter a mente e o corpo jovem. Procure uma vida equilibrada pensando sempre no seu bem-estar.


FACULDADE SANTA MARIA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
PROFESSORA: NETO SOBRAL
EQUIPE: KARLA KAYRONE CÉSAR GRANGEIRO


 






“INDÚSTRIA CULTURAL”














DEZEMBRO 2009
CAJAZEIRAS-PB


O termo indústria cultural foi criado em 1947 pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), membros de um grupo de filósofos conhecidos como Escola de Frankfurt.
A indústria cultural é a integração deliberada, a partir do alto, de seus consumidores. Ela força a união dos domínios, separados há milênios, da arte superior e da arte inferior. Com o prejuízo de ambos. A arte superior se vê frustrada de sua seriedade pela especulação sobre o efeito; a inferior perde, através de sua domesticação civilizadora, o elemento de natureza resistente e rude, que lhe era inerente enquanto o controle social não era total. (1978: 287-288)
Indústria cultural ou cultura industrial, segundo outro teórico, o francês Edgar Morin, diz respeito à criação industrializada, à padronização cultural voltada para o mercado de consumo. Segundo Morin, a segunda industrialização, a do espírito, se processa nas imagens e nos sonhos, penetrando na alma humana.
Para falarmos de indústria cultural ou cultura de massa como também é conhecida, talvez possamos com mais segurança a partir do século XVIII. Nesse periodo podemos destacar como um fato marcante a multiplicação dos jornais  na europa. Entende – se que na idade média a leitura e a escrita eram privilégios do clero e de parte da nobreza, isso se modificou no capitalismo.  Originário dos documentos informativos dos navegadores do século XVI, esse meio originalmente impresso tomou a forma que tem hoje em 1836, na França; o jornal, hoje, também tem a forma falada (imprensa falada), no rádio, e a forma televisiva (imprensa televisada).
            Nasce então as caracteristicas básicas do novo modelo socioeconômico que se impunham eram a industrialização, urbanização, principalmente a criação e a ampliação do mercado consumidor. As cidades a partir daí tiveram grande crescimento, tornando –se pólos de importancia social, cultural  e econômica. Surge
Com o surgimento das indústrias no século XVIII, as grandes cidades européias passaram a atrair grandes quantidades de pessoas. Estes deixavam a zona rural em busca de melhores condições de vida nestas cidades.
A produção da indústria cultural é direcionada para o retorno de lucros tendo como base padrões de imagem cultural pré – estabelecida e capazes de conquistar o interesse das massas sem trabalhar o caráter crítico do expectador. Para se manter e conquistar público, a produção cultural não objetiva somente a expressão artística, quando esta planejada sob pretensões profissionais.
Adorno costumava dizer que “A Indústria Cultural impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente”. Vejamos se é possível entender. O que o filósofo alemão queria dizer era que, se deixássemos a alienação tomar conta de nós, seríamos presa fácil do sistema, viveríamos baseados nos gostos alheios, anseios de terceiros, sem a formação de um caráter ou até mesmo de uma opinião própria.
A natureza de um meio determina o tipo e a qualidade da informação que por ele é veiculada, e cada meio cria espaços públicos de interação participativa entre cidadãos informados usando o direito à palavra. Os meios de comunicação permitem a disseminação em massa da informação facilitando a construção de consensos sociais, a construção e reprodução do discurso público e certos níveis de interação. Na maioria das sociedades há uma instância que dita e controla as regras de funcionamento nacional desses meios, ou seja, há uma intervenção, ou regulamentação, diretamente ou por meio de uma autoridade governamental à distância, que permite aos meios desempenharem seus papéis, visto que os mesmos influenciam os aspectos da vida cultural, social e política do país.
O avanço da tecnologia permitiu a reprodução em grande quantidade de materiais informativos a baixo custo. As tecnologias de reprodução física, como a imprensa, a gravação de discos de música e a reprodução de filmes seguiram a reprodução de livros, jornais e filmes a baixo preço para um amplo público. Pela primeira vez, a televisão e a rádio permitiram a reprodução eletrônica de informações. O rádio ainda é o meio de comunicação mais popular que existe já que para ter excesso às mensagens que ele veicula o receptor não precisa ler e escrever: o rádio é um meio que se utiliza da linguagem verbal oral, a linguagem que todos os ouvintes sabem usar desde que aprenderam a falar. Praticamente quase toda a população de uma localidade possui um aparelho de rádio. A televisão surgiu nos anos 40 nos Estados Unidos e ,nos anos 50, no Brasil. É um “liqüidificador cultural”, pois é capaz de diluir Cinema, Teatro, Música, Dança, Literatura, etc, num só espetáculo, além de ser um meio de entretenimento. Com a multiplicação dos canais de TV e com o surgimento das TVs por assinatura, teve-se a ilusão de que o telespectador passou a ter maior possibilidade de escolha de programas de televisão e que a democracia havia chegado aos meios de comunicação de massa, principalmente a esse que é o mais poderoso.   A Internet tornou-se o mais novo e mais eficaz meio de comunicação de massa. Por isso, ainda é o menos abrangente, já que para ter acesso a ele, é preciso ter um computador, uma placa de “fax modem”, uma linha telefônica e um provedor de acesso.
Hoje, consideramos os meios de comunicação como instâncias da comunicação em massa, ou seja, a imprensa, a rádio e a televisão em suas acepções públicas, privadas ou comunitárias. Trata-se de mecanismos que permitem a disseminação em massa de informação facilitando a construção de consensos sociais, a construção e a reprodução do discurso público e certos níveis de interação, principalmente dos novos meios independentes, alternativos e comun Enfim, a comunicação de massa é uma ferramenta importantíssima, que deve ser utilizada com responsabilidade, visto que pode ter enorme impacto sobre a sociedade. O ideal é que se garanta a todos os setores da sociedade a oportunidade de manifestarem a sua visão dos fatos, para que a chamada “opinião pública” possa ter acesso a todas as visões, e daí tirar a sua conclusão.

FACULDADE SANTA MARIA - FSM
DISCIPLINA: POLITICA SOCIAL I
PROFESSORA: DARLÂNIA
ALUNA: KARLA KAYRONE CÉSAR GRANGEIRO
2º PERIODO

RESUMO
O QUE É POLITICA SOCIAL
Segundo o autor do livro “O que é Política Social” Vicente de Paula Faleiros, as Políticas Sociais fazem parte constantemente do nosso cotidiano. Os novos programas sociais surgem a cada dia e são voltados para dar assistência aos velhos, índios, estudantes, crianças, mulher, deficientes, doentes, prisioneiros, cidades.
Geralmente os programas sociais existentes em estados e municípios são dirigidos pelas esposas de governadores e prefeitos. Há também em outros casos, organismos privados encarregados de menores, mães solteiras, doentes, velhos, migrantes mendigos; em muitos casos esses organismos fornecem alimentos em outros dão abrigos, como forma de recolhimentos dos mendigos, nas ruas durante a noite, outros oferecem serviços e até os mantém internados.
As formas mais comuns em que os programas se apresentam, através de:
ü  Benefícios: baseia – se no auxilio dado em casos específicos de perda ou diminuição da capacidade de trabalho a fim de garantir um mínimo de subsistência ao trabalhador ou ao pobre desempregado.
ü  Serviços: consiste na relação entre instituição e clientela, para atender problemas pessoais ou sociais.
A previdência social atua na garantia dos direitos: auxilio – natalidade, auxilio – doença, auxilio – acidente, auxilio funeral, etc.
Dentro das instituições sociais são ofertados um conjunto de atividades: serviços educacionais, de orientação social, de assistência médica, de ajuda jurídica, dentre outras. Todos esses serviços mesmo garantidos por lei, geralmente são visto como favores a população.
Para o povo a aplicação dessas medidas é fator positivo do Estado e políticos, eles aparecem como bons e preocupados com o bem – estar da população.
Na década de 1930 a 1945 e 1950 a 1954, Getúlio Vargas era chamado pelos simpatizantes de “o pai dos pobres”, pelo fato de Getúlio ter criado muita das leis sociais e trabalhistas brasileiras. Idealizava a colaboração entre patrões e empregados, a fim de apresentar suas políticas sociais. Ele acreditava que através dessas políticas diminuiriam os conflitos entre empregados e empregadores, sendo assim absorveria a “proteção política” em caso de perda de trabalho, principio muito almejado. Esse mesmo ideal foi adotado pelo então presidente da Alemanha, Bismarck, em 1971, na implantação do primeiro sistema previdenciário estatal. Esse sistema adotado por Getúlio era uma estratégia criada para diminuir os conflitos entre classes sociais.
Em 1955 a 1960 Juscelino Kubitschek, chefe do governo, idealizava o desenvolvimento para reforçar a colaboração entre povo e governo, no sentido de ampliar o entrosamento entre Estado e massa. Seu discurso era voltado para as classes sociais, mas em gente “humilde”, garantia aos mais fracos, mais desprotegidos, aos carentes, marginalizados e pobres.
Em 1891, Leão XIII escreveu uma encíclica, chamada Rerum Novarum em que defendia os trabalhadores, dando mais assistência, através das reformas sociais, adoção de um salário digno, de benefícios sociais e organizações sindicais. Segundo o Papa era uma proteção ao trabalhador, como forma de harmonizar os ricos com os pobres.
Foi a partir da expansão do capitalismo que todos os discursos idealizadores foram modificados, pois começava a surgir o desenvolvimento em novas áreas, com novos rumos na tecnologia, por exemplo, e dos equipamentos de produção, de saúde, lazer, transporte e comunicação.
Vicente de Paula Faleiros coloca que nas sociedades capitalistas avançadas, predominava o discurso de igualdade. O estado de bem – estar também conhecido por estado providencia ou estado assistencial, desenvolveu – se nos países mais ricos da Europa, onde em momentos e circunstâncias diversas, implantavam sãs políticas sociais. É um sistema adotado para garantir serviços e benefícios aos cidadãos pelo Estado desde o nascimento até sua morte, A partir de contribuições especificas em lei.
Nos Estados Unidos só existem serviços de saúde para velhos e pobres. Esses benefícios dependem de critérios rigorosos de pobreza e os serviços de saúde não são enfatizados.
Cada país tem sua forma de acesso aos serviços sociais de acordo com as circunstâncias políticas e pressões sociais existentes.
Nos países pobres não haviam o estado de bem – estar, ou seja o Welfare State, existiam muitas desigualdades sociais de classes e isso era fator resultante nessa época, devido a esse problema as políticas sociais não eram de acesso universal, apenas uma minoria era beneficiada. As políticas são definidas através de categorias especificas da população: trabalhadores (seguros), crianças (alimentos, vacinas), desnutridos (distribuição do leite), certos tipos de doentes (hansenianos), através de programas criados a cada gestão governamental, segundo critérios clientelísticos e burocráticos.
Nos países da América Latina hoje em dia existe um sistema de seguros sociais, voltado para as pessoas carentes. Esse acesso se torna um tanto limitado, pois apenas algumas dessas pessoas conseguem ter acesso a tais programas, por conta dos critérios estabelecidos pelos agentes governamentais. Esses programas não garantem permanentemente e seguramente um direito incontestável. Os serviços variam do maior para o pior de acordo com as classes e camadas sociais.
Os serviços de acesso privado são adquiridos aos que tem uma condição de vida razoável, podendo pagar pelos tais serviços e os serviços públicos são ofertados a camada mais pobre, o mesmo acontece com os sistemas educacionais, habitacional e previdenciário. Esse sistema que garante bem – estar, existente nos países mais avançados com esse acesso, não existe nos periféricos.
Os serviços públicos e privados são combinações existentes na América Latina e para se conseguir algumas dessas vantagens em ambos serviços, existe uma forma articulada, inserida no próprio sistema público. As fraudes são constantes nas empresas, isso tira o direito de qualquer cidadão ao acesso a esses serviços, aí é que entra o clientelismo de favores e vantagens, os interesses do povo à esses benefícios, surgem como uma vantagem pessoal, como favores do Estado. Os que recebem esses serviços parecem ficar devendo uma obrigação a quem presta e isso passa significar um jogo a essa camada menos favorecida, existindo um possível atrelamento do voto em futuras eleições.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             
A política social é uma política, própria das formações econômico-sociais capitalistas contemporâneas, de ação e controle sobre as necessidades sociais básicas das pessoas não satisfeitas pelo modo capitalista de produção. É uma política de mediação entre as necessidades de valorização e acumulação do capital e as necessidades de manutenção da força de trabalho disponível para o mesmo. Nesta perspectiva, a política social é uma gestão estatal da força de trabalho e do preço da força de trabalho. Ressaltamos que entendemos por força de trabalho todos os indivíduos que só têm a sua força de trabalho para vender e garantir sua subsistência, independente de estarem inseridos no mercado formal de trabalho.
A articulação do econômico e do político através das políticas sociais é um processo complexo que se relaciona com a produção, com o consumo, com o capital financeiro. Para detalhar este sistema de mediações entre o econômico e o político destacam-se as formas de organização e concretização das políticas sociais em quatro grandes complexos.
• Complexo Sócio-Assistencial: consiste em um conjunto de organismos públicos privados que prestam auxilio aos desempregados, excluídos, aos sem renda, as crianças, velhos abandonados e deficientes.
• Complexo Sócio-Industrial: pode ocorrer no modo de produção capitalista conforme os movimentos de expansão ou recessão do capital.
• Complexo Sócio-Financeiro: compreende o setor que controla o crédito, as financeiras, os bancos e os seguros, sendo estatal ou privado com formas articuladas entre si.
• Complexo Urbano-Social: a concentração populacional nas metrópoles e cidades médias gera exigências de transporte, recreação, centros de saúde, serviços de utilidade pública como água, luz e esgoto.
Não há solução em curto prazo para os problemas da pobreza no Brasil. Para que a pobreza seja vencida, é necessário vontade política e compromisso com os valores da igualdade social e dos direitos humanos; uma política econômica adequada, que gere recursos; um setor público eficiente, competente responsável no uso dos recursos que recebe da sociedade; e políticas específicas na área da educação, da saúde, do trabalho, da proteção à infância, e do combate à discriminação social, e outras. Tudo isto é fácil de dizer, e dificílimo de fazer. A construção de uma sociedade competente, responsável, comprometida os valores de equidade de justiça social, e que não caia na tentação fácil do populismo e do messianismo político, é uma tarefa de longo prazo, e que pode não chegar a bom termo. Mas não há outro caminho a seguir, a não ser este.


Bibliografia:
ü  FALEIROS, Vicente de Paula. O que é Politica Social, Editora brasileira. Coleção Primeiros Passos, 168, São Paulo – SP, 1986.