terça-feira, 28 de junho de 2011

Fórum sobre Segurança nas Escolas defende implantação do piso para professores


Mais de 450 pessoas de 40 municípios da Zona da Mata  participaram do primeiro encontro do Fórum Técnico “ Segurança nas Escolas – por uma cultura de paz”, realizado em Juiz de Fora nesta terça-feira. A valorização dos profissionais da educação, com a implantação do piso nacional para a categoria e o aumento dos investimentos do Estado em Educação estiveram entre as principais propostas para os problemas dramáticos vividos hoje nas escolas.
O deputado André Quintão participou dos debates e defendeu a valorização dos profissionais, com capacitação continuada e piso nacional, e o diálogo aberto da escola com as outras redes de proteção existentes na comunidade para enfrentar a questão da violência. Autor da lei que prevê o acompanhamento social nas escolas, André destacou a importância da participação e do acompanhamento às famílias onde há crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.
O fórum terá ainda reuniões em outras quatro regiões do Estado até a etapa final, que acontece em Belo Horizonte, de 5 a 7 de outubro, com a votação das propostas apresentadas.
Manifestação dos professores

A implantação do piso nacional também foi reivindicada por servidores da educação que estão em greve e fizeram manifestação durante a abertura do fórum, interrompendo as falas dos deputados por instantes. Beatriz Siqueira, presidente do Sind-UTE, defendeu a garantia de aplicação do mínimo de 25% previstos para a Educação, com aumento da oferta de vagas e a descentralização das políticas de ensino. “O professor tem que ser mais respeitado”, afirmou. Ela destacou que a média de escolaridade dos mineiros é de 6,2 anos e que há um déficit de 1,5 milhão de vagas para os jovens. "Esses são números oficiais, não é discurso de sindicalista. São dados com quais temos que lidar", afirmou.
Foram apresentadas propostas para temas específicos debatidos nos grupos, como a incorporação de conteúdos voltados à prevenção da violência nos currículos escolares e o atendimento multidisciplinar dentro da escola, com a participação de psicólogos e assistentes sociais e a valorização dos conselhos tutelares.

Fonte: Boletim eletrônico Deputado André Quintão

domingo, 26 de junho de 2011

Senado aprova projeto que combate bullying nas escolas.

 
O Comissão de Educação do Senado aprovou nesta terça-feira, 14, um projeto que obriga as escolas a prevenirem e combaterem o bullying. Como tem caráter terminativo, o projeto segue direto para a Câmara, salvo se for feito um recurso de pelo menos 10% dos senadores para votação em plenário.

A proposta é incluir na Lei das Diretrizes e Bases da Educação (LDB) entre as obrigações dos estabelecimentos de ensino "promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e combate a práticas de intimidação e agressão recorrentes entre os integrantes da comunidade escolar, conhecidas como bullying".O autor do projeto, Gim Argello (PTB-DF), destaca que a intenção é evitar que as crianças sejam vítimas desse tipo de ação. "Os efeitos do bullying são deletérios, causando enorme sofrimento às vítimas. Isso é ainda mais grave quando se trata de bullying nas escolas, por afetar indivíduos de tenra idade, cuja personalidade e sociabilidade estão em desenvolvimento".O relator, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), enfatizou ser o objetivo da proposta envolver diretamente as escolas na discussão, para que o tema não seja tratado apenas como um problema entre o autor e a vítima. Ele destaca que cabe a cada escola definir de que forma vai enfrentar o tema, mas sugere medidas como capacitação dos profissionais da educação, interação com os pais, articulação com responsáveis pela segurança pública e conscientização dos alunos. 

(O Estado de S.Paulo)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ausência da Família na Escola! Essa, ainda é, uma Grande dificuldade para o Trabalho do Coordenador(a) Pedagógico!


Contar com a Participação dos Pais na Escola,sempre foi para Nós Coordenadores(as),um Grande Sonho mesmo! Contudo,não devemos ser pessimistas ! Nem tudo está perdido Amigas! A questão é realmente preocupante,mas,ainda "temos na Manga" algumas cartas poderosas!
ESTRATÉGIAS PRATICADAS POR MIM, QUE DÃO CERTO,SEMPRE!!
Quando for procurado por algum Responsável,sempre lhe dispense total atenção!
Não tenha pressa de ouvir o Problema relatado pela Família!
Mostre à Família,que realmente importa-se com os Alunos,ou Aluno em questão!
Ao falar com os PAIS,procure ser o mais próximo possível deles!Não mantenha-se num pedestal! Olhe-os nos OLHOS!Ou melhor,olhem sempre,quaisquer pessoas nos Olhos!

Receba-os com Carinho, e ofereça-lhes algumas Sugestões para "Resolução do problema!"
Quando for procurado(a) por um membro da Família mais agressivo(a),ou Exaltado(a),procure acalmá-los! Muitas vezes,eles só precisam de Atenção e uma PALAVRA CERTA!
Nunca discuta com Familiares! Não podemos nos esquecer,que somos "Mediadoras de Situações!"Quando algo desse tipo acontece,os Professores e Gestão Escolar,nos Vêem como "Descontroladas!" Isso não é bom,para nossa Imagem!
Faça dos Pais,seus Amigos! Chame-os pelo Nome(Esta atitude,reforça o ELO DE AMIZADE ENTRE NÓS e Eles!
Tenha em mente sempre,que se cada Pai,cada Mãe,cada Avó,Cada Tio,enfim! Cada membro da Família,encontrar em Você,um AMIGO(A),tudo ficará perfeito! Acreditem! Comigo,nunca falhou!
Não existe Gestão Escolar,que consiga atrapalhar o Trabalho de um Coordenador Pedagógico,que é "AMIGO DAS FAMÍLIAS!"
Após ter fincado bases bem sólidas,em se tratando de "Relacionamento com as Famílias",comece a propor Eventos de Socialização sempre! E tenham certeza,que eles comparecerão em Massa! Se dá certo comigo e com tantas outras Coordenadoras,por qual motivo, não dará justamente com Você AMIGA?
Selecione alguns Familiares,que possuam algumas Habilidades manuais,ou que sejam participativos(as)! Sempre existem Familiares,que adoram Cooperar! Pois bem,faça dele ou dela,uma Espécie de Intermediário entre a Escola e a Comunidade! Se possível,organize uma "COMISSÃO DE PAIS",isso funciona,que é uma Beleza Meninas!
Organize Palestras sobre Saúde da Mulher,Dia da Beleza na Escola,Desfile de Mães,Festa de Integração para os Pais,Gincanas da Amizade,ou simplesmente,reúna os Pais para um Café da Manhã ou Almoço,uma vez por mês!
Se com todas estas Dicas,os Pais da sua Unidade de Ensino continuarem não Participando de nada,significa que é hora de "Colocar a trouxinha no Braço,e dar o Fora!"Pois,Você pode não estar agradando de jeito algum!KKKKKKKK! Brincadeirinha Gente! Só para descontrair!!




http://cantinhodocoordenador.blogspot.com


 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Problemas sociais a serem combatidos pelo assistente social na área da educação:

conforme o CFESS (2001), os problemas sociais a serem combatidos pelo assistente social na área da educação são:
- Baixo rendimento escolar;
- Evasão escolar;
- Desinteresse pelo aprendizado;
- Problemas com disciplina;
- Insubordinação a qualquer limite ou regra escolar;
- Vulnerabilidade às drogas;
- Atitudes e comportamentos agressivos e violentos (CFESS, 2001, p.23).
Objetivos da prática profissional do Serviço Social no setor educacional são:
- Contribuir para o ingresso, regresso, permanência e sucesso da criança e adolescente na escola;
- Favorecer a relação famíla-escola-comunidade ampliando o espaço de participação destas na escola, incluindo a mesma no processo educativo;
- Ampliar a visão social dos sujeitos envolvidos com a educação, decodificando as questões sociais;
- Proporcionar articulação entre educação e as demais políticas sociais e organizações do terceiro setor, estabelecendo parcerias, facilitando o acesso da comunidade escolar aos seus direitos (MARTINS, 1999, p.60).
É de extrema importância que o profissional do Serviço Social, inserido na escola, saiba trabalhar com programas visando à prevenção e não dispender o seu tempo meramente com a efervescência dos problemas sociais. Na escola, o assistente social deve ser o profissional que precisa se preocupar em promover o encontro da educação com a realidade social do aluno, da família e da comunidade, a qual ele esteja inserido.
Acredita-se que uma das maiores contribuições que o Serviço Social pode fazer na área educacional é a aproximação da família no contexto escolar. É intervindo na família, através de ações ou de trabalhos de grupo com os pais, que se mostra à importância da relação escola-aluno-família. O assistente social poderá diagnosticar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam a problemática social no campo educacional e, conseqüentemente, trabalhar com um método preventivo destes, no intuito de evitar que o ciclo se repita novamente.
O assistente social deverá trabalhar com ações educativas e não só com soluções de problemas, entendendo que a educação se constitui em uma política social que tem como compromisso garantir os direitos sociais, conseqüentemente podendo apresentar uma ampliação do conceito de educação impregnado na sociedade atual. Desta maneira, a prática do Serviço Social na escola se concretiza nas seguintes atribuições:
- Melhorar as condições de vida e sobrevivência das famílias e alunos;
- Favorecer a abertura de canais de interferência dos sujeitos nos processos decisórios da escola (os conselhos de classe);
- Ampliar o acervo de informações e conhecimentos, a cerca do social na comunidade escolar;
- Estimular a vivência e o aprendizado do processo democrático no interior da escola e com a comunidade;
- Fortalecer as ações coletivas;
- Efetivar pesquisas que possam contribuir com a análise da realidade social dos alunos e de suas famílias;
- Maximizar a utilização dos recursos da comunidade;
- Contribuir com a formação profissional de novos assistentes sociais, disponibilizando campo de estágio adequado às novas exigências do perfil profissional (MARTINS, 1999, p.70).
O Serviço Social Escolar se apresenta com o objetivo de poder contribuir com a problemática social que é perpassada no cotidiano da comunidade escolar –alunos, professores, pais – seja com encaminhamentos, orientações, informações, projetos de cunho educativo, que possam promover a cidadania, ações e projetos voltados para as famílias, etc. Desse modo, entende-se que para atingir a criança e o adolescente de forma integral, é necessário intervenções no contexto familiar, seja em âmbito sócio-educativo, como também de momentos de ensino-aprendizagem e reflexão, em um viés de participação, autonomia e cidadania.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. O Serviço Social na educação. In: Revista Inscrita, nº 6. Brasília, 2000.
AMARO, Sarita Teresinha Alves. Serviço Social na escola: o encontro da realidade com a educação. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997.
BRASIL. Lei 8.069/90. Estatuto da Criança e do Adolescente. ECA. Porto Alegre: CRESS, 2000.
CFESS. Serviço Social na Educação. Grupo de estudos sobre o Serviço Social na Educação. Brasília: 2001.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
MARTINS, Eliana Bolorino Canteiro. O Serviço Social na área da Educação. In: Revista Serviço Social & Realidade. V 8 Nº 1. UNESP, Franca: São Paulo, 1999.
MARTINELLI, Maria Lúcia. O Serviço Social na transição para o próximo milênio: desafios e perspectivas. In: Serviço Social & Sociedade, nº 57. São Paulo: Cortez, 1998.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

CFESS Manifesta: “Educação não é fast-food”

Aconteceu o previsto: desde que o Conjunto CFESS-CRESS, ABEPSS e ENESSO, com apoio do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES – SN), lançou, em 13 de maio, a campanha nacional "Educação não é fast-food: diga não para a graduação à distância em Serviço Social", o debate sobre os rumos do ensino superior no país esquentou.

E com pouco mais de dez dias no ar, a campanha já repercute por todo país: até o momento, são mais de 400 e-mails e mensagens recebidas pelo CFESS, de elogios a críticas, de um público heterogêneo: estudantes e professores/as (presenciais e EaD), assistentes sociais, profissionais de outras áreas, entre outros, de diversas regiões do país. Nas mídias sociais (Facebook, Twitter e Orkut), centenas de observações e comentários. No Youtube, mais de 2 mil visualizações no vídeo principal. E o hotsite educacaofastfood.com.br, até o momento,  recebeu quase 8 mil visitas.

Agora, com o debate no topo da pauta da categoria, o CFESS lança um manifesto sobre a campanha. O documento, de quatro páginas, reafirma o posicionamento das entidades representativas da categoria na defesa da educação superior pública, presencial, gratuita, laica e de qualidade, voltada para atender às necessidades da população brasileira e enfrentar a precarização e mercantilização das políticas sociais, bem como as desigualdades no país. Além disso, responde às dúvidas e críticas que o CFESS vem recebendo pelo conteúdo provocativo da "Educação não é fast-food".

"A análise dos dados reunidos no documento 'Sobre a incompatibilidade entre graduação à distância e Serviço Social' demonstrou o descompromisso das Instituições de Ensino com a formação profissional e a falta de controle e acompanhamento sistemático da expansão e prestação de serviços dessas instituições por parte do Ministério da Educação (MEC)", denuncia trecho do CFESS Manifesta. Em outra parte, o informativo esclarece que a campanha não é excludente, nem preconceituosa, nem discriminatória. "Ao contrário, nossa defesa é da democratização do acesso, pela via da igualdade de condições, pela via do reconhecimento e materialização da educação como direito e não como mercadoria".

Além disso, faz críticas contundentes à política de educação superior do país, ao afirmar que "em detrimento do aumento de vagas em Instituições de Ensino públicas e presenciais, ou da criação de cursos de Serviço Social nas universidades públicas que ainda não o têm, ocorre a massificação via EaD ou a utilização do fundo público para financiar bolsas de estudos nas instituições privadas, através da ampliação do PROUNI".

Esta edição do CFESS Manifesta está recheada de novas informações, que dão mais subsídios e gás para um debate acalorado que a temática envolve. Portanto, deve ser lido do início ao fim. E lembre-se: educação não é fast-food. Diga não à graduação à distância em Serviço Social!

Leia o CFESS Manifesta especial "Educação não é fast-food"

Pedagogia??? O que é o que faz um Pedagogo???

É a área que trata dos princípios e métodos de ensino, na administração de escolas e na condução dos assuntos educacionais. O pedagogo, que trabalha para garantir e melhorar a qualidade da educação, tem dois grandes campos de atuação: a administração e o magistério, de modo que pode tanto gerenciar e supervisionar o sistema de ensino quanto orientar os alunos e os professores. Em órgãos do governo, estabelece e fiscaliza a legislação de ensino em todo o país. Em escolas, orienta e dirige os professores, com o objetivo de assegurar a qualidade do ensino. Também é ele quem verifica se os currículos estão sendo cumpridos e se condizem com as leis educacionais. Acompanha e avalia, ainda, o processo de aprendizagem e as aptidões de cada aluno. Pode trabalhar também com portadores de deficiências físicas ou intelectuais, auxiliando em sua inclusão na sociedade, ou com educação a distância.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Serviço Social na Escola

Com a educação, o homem se instrumentaliza culturalmente, capacitando-se para transformações tanto materiais como espirituais. A educação é o cerne do desenvolvimento social, sem ela, até mesmo as sociedades mais avançadas retornariam ao estado primitivo em pouco tempo. Depende-se dela para formar assistentes sociais, psicólogos, médicos, engenheiros, cientistas, professores e tantos outros profissionais, além de oferecer uma base de conhecimento para todas as pessoas.
A educação coincide com a própria existência humana e suas origens se confundem com a origem do próprio homem. Estudar a educação é também compreender que a escola, como instituição, muitas vezes, não tem poder de modificar o que está estabelecido - a estrutura social.
A escola tem como papel diante da sociedade propiciar ações para a efetivação dos direitos sociais. Dentro deste contexto, o setor educacional tem hoje o papel de possibilitar e de oferecer alternativas para que as pessoas que estejam excluídas do sistema possam ter oportunidade de se reintegrar através da participação, bem como da luta pela universalidade de direitos sociais e do resgate da cidadania.
Diante dos graves problemas da sociedade, como: desemprego, desvalorização profissional, violência e modificações das relações familiares, há uma desestruturação no ambiente escolar. O Serviço Social frente a este contexto poderá identificar os fatores sociais, culturais e econômicos que atingem o campo educacional no contexto atual, e terá como ponto inicial e como grande desafio, o trabalho interdisciplinar.

André Michel dos Santos