A atuação do Assistente Social na Politica de Educação deve estar atrelada a outra concepção de política pública, de acesso universal e não de inúmeros critérios para acesso, como acontece na Política Pública de Assistência Social.
A educação, direito de todos e dever do estado é garantida em lei federal e por sua vez não possui critérios de elegibilidade para o acesso. O importante quando atuamos na educação é compreender que crianças e adolescentes possuem o direito ao acesso e garantia de permanência a uma escola pública de qualidade e que possa atender as necessidades dos seus alunos.
Reflito que o Assistente Social no espaço educacional não pode reproduzir a sua prática atrelada a política de assistência social, prática essa condicionada ao constante enquadramento do sujeito como vulnerável ou não, a partir de critérios seletistas que acabam mais excluindo ao invés de incluir.
Nosso objetivo neste espaço, ou seja, na escola, na educação, é garantir que todos possam ter acesso a ela e sim promover ações que possam de fato atender o aluno na sua integralidade.
O profissional de Serviço Social na Educação, deve possuir a capacidade de decifrar a realidade social permeada a escola e a partir disso ser propositivo, no sentido de criar instrumentos para qualificar o processo de ensino aprendizagem como um todo, seja com atividades voltadas a capacitação de professores, grupos operativos temáticos com adolescentes ou pais, espaço de discussão e mobilização da família no contexto escolar, dentre outros. A essência é entender que o Assistente Social no espaço educacional intervém a partir de uma outra perspectiva, balizada por questões de acesso universal, permanência, inclusão no que se refere aos sujeitos com deficiência, mobilização rumo a gestão democrática na escola e proposição de ações, sejam estas serviços, projetos ou programas desenvolvidos a partir da lógica preventiva, universalista e não meramente paliativa.
Abraços a todos!
André Michel dos Santos
Compartilhei esse post ^^,
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